Realizar a migração de DNS de sites é sempre um trabalho bem delicado, sendo necessário ter um cuidado redobrado para se certificar que tudo foi feito corretamente, pois um erro pode causar vários danos à posição do site nos mecanismos de buscas e até grandes perdas financeiras.

Para ajudar você nesta tarefa, selecionei as principais ferramentas que utilizo neste processo.

DNS Checker

Captura de tela do site DNS Checker mostrando um mapa do mundo com os pontos onde o DNS está propagado
O DNS Checker é uma ferramenta que mostra visualmente a propagação do DNS

Após fazer a alteração do DNS de um domínio, é importante saber se o mesmo já foi propagado. Para isso, utilizo o DNS Checker que exibe visualmente a propagação da mudança do DNS pelo globo.

MXToolbox SuperTool

Captura de tela do site MXToolbox SuperTool mostrando a verificação dos valores de configuração de e-mail
Visualização dos valores de MX (e-mail) na ferramenta MXToolbox SuperTool

Depois do DNS estar propagado na minha região, começo a verificar os valores dos tipos de registros de DNS que configurei. Os que mais utilizo são:

  • MX Lookup: para ver os valores de configuração de e-mail;
    • Exemplo de busca: danielkossmann.com
  • CNAME Lookup: para verificar o valor de um CNAME específico;
    • Exemplo de busca: mail.danielkossmann.com

Depois de me certificar que os valores estão corretos, faço o envio de um e-mail externo (ex: GMail) para o domínio a ser testado (ex: danielkossmann.com) para verificar o recebimento deles.

HTTPStatus.io

Tela inicial do site HTTPStatus.io
Tela inicial do site HTTPStatus.io

Depois de ter certeza que todos os registros de DNS estão funcionando corretamente, inicio os testes de URL. Sempre verifico os endereços de um site considerando os seguintes casos: HTTP, HTTPS, com www e sem www. Segue abaixo um exemplo deste teste para a página inicial do site:

http://danielkossmann.com
<blockquote class="wp-embedded-content" data-secret="BHk8GER4jX"><a href="https://www.danielkossmann.com/"></a></blockquote><iframe class="wp-embedded-content" sandbox="allow-scripts" security="restricted" style="position: absolute; clip: rect(1px, 1px, 1px, 1px);" title="“” — Daniel Kossmann" src="https://www.danielkossmann.com/embed/#?secret=pwttnXeXmA#?secret=BHk8GER4jX" data-secret="BHk8GER4jX" width="500" height="282" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe>
<blockquote class="wp-embedded-content" data-secret="NdU5iVIVE2"><a href="https://www.danielkossmann.com/"></a></blockquote><iframe class="wp-embedded-content" sandbox="allow-scripts" security="restricted" style="position: absolute; clip: rect(1px, 1px, 1px, 1px);" title="“” — Daniel Kossmann" src="https://www.danielkossmann.com/embed/#?secret=jnYgUj9qNs#?secret=NdU5iVIVE2" data-secret="NdU5iVIVE2" width="500" height="282" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe>
https://www.danielkossmann.comCode language: JavaScript (javascript)

O mesmo teste pode ser feito para algumas das páginas principais do site.

Tela do site HTTPStatus.io com uma seta apontando para a opção Canonical domain check
Ative esta funcionalidade para fazer o teste das URLs nos quatro casos descritos

Dica: se você marcar a opção “Canonical domain check“, ele automaticamente irá fazer essas quatro validações se você fornecer somente uma dessas variações como entrada.

Segue abaixo um exemplo de resultado do HTTPStatus.io.

Tela de resultado do Tela do site HTTPStatus.io
Tela de resultado do Tela do site HTTPStatus.io

Nele é possível visualizar facilmente se os redirecionamentos estão funcionando corretamente e quantos estão sendo feitos. Se você clicar na seta ao lado esquerdo, mais detalhes serão exibidos. Isso me ajuda muito no diagnóstico de problemas.

Tela do site HTTPStatus.io com os detalhes de uma URL aberto
Detalhes de uma URL

O ideal é ter sempre no máximo um redirecionamento por endereço. Na imagem acima há dois e este caso pode ser resolvido na configuração do servidor.

Esta também é minha ferramenta preferida para fazer validações de redirecionamentos, tarefa que é essencial após a migração de um sitemap para o WordPress.

Dica extra: mantenha temporariamente o servidor antigo ativo

Após a migração ainda deixo o site no servidor antigo por uma ou duas semanas por medida de segurança. Assim, se houver qualquer problema grave no servidor novo ou na migração é só mudar o DNS para o servidor antigo até que o problema seja resolvido. Não custa prevenir né!



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