Olá, amantes da sétima arte de todo o Brasil, esta é uma faísca mental feita especialmente para você! Depois de um hiatus nas coisas da vida que não eram trabalho no blog (nota mental: voltar a aplicar a técnica dos projetos tartaruga), as faíscas mentais desta edição são todas da Netflix <3.
- Qual o impacto da hiper sexualização nas mídias e da cultura do sexo sem compromisso em nossa sociedade? Esse é o questionamento principal do Liberated: The New Sexual Revolution (EUA, 2017), dirigido e escrito por Benjamin Nolot. Já aviso que não é o melhor dos documentários, mas ele gerou alguns questionamentos interessantes como: os encontros sexuais ocasionados por conta de aplicativos são realmente tão intensos e bons quanto a mídia nos faz acreditar? Até que ponto confundimos empoderamento com a falsa liberdade sexual criada dentro de um ambiente opressor?;
- Descobri por conta do Silicon Cowboys (EUA, 2016), dirigido por Jason Cohen, que muitas coisas da cultura empresarial do vale do silício surgiram de uma empresa que não é muito lembrada hoje em dia, a Compaq. Foi uma viagem no tempo rever uma época em que quase todo ano haviam grandes novidades de hardware no mundo da informática. Nestes eventos que surgiram os grandes espetáculos realizados em lançamentos, hoje muito comum no mundo das startups;
- Também conheci em Steve Jobs – O Homem e a Máquina (EUA, 2015), dirigido por Alex Gibney, um lado mais sombrio deste grande ícone tecnológico e cultural. Um dos questionamentos mais interessantes foi: estamos confundindo o amor ao criador com as “suas” criações? Coloco aspas em suas pois, como o próprio Jobs disse, “Grandes acontecimentos em negócios nunca são feitos por uma pessoa só. Eles são feitos por uma equipe de pessoas.” [Great things in business are never done by one person. They’re done by a team of people.];
- Como criar um mundo visualmente estranho de forma que os telespectadores não o considerem familiar depois de poucos minutos? Este foi um dos desafios do Aniquilação (EUA/Inglaterra, 2018), dirigido por Alex Garland, que além de trazer um universo biológico estonteante, mergulha nas profundezas dos comportamentos auto-destrutivos. Recomendo também uma ótima entrevista com o diretor no Talks at Google;
- Fiquei surpreso ao me ver não conseguindo parar de assistir a série documental Chef’s Table (2015-), que entrevista vários dos maiores chefes da alta gastronomia ao redor do mundo. O que mais me cativou foi a perseverança e a busca de cada para encontrar sua originalidade única, apesar de todos os empecilhos e fracassos que apareceram no caminho. Spoiler: quase todos não usam luvas ou toucas para cozinhar, com certeza serão os fios de cabelos mais caros que você vai experimentar;
- O filme Fútil e Inútil (EUA, 2018), que as vezes mais parece um documentário, conta a história da revista de humor negro National Lampoon e de como seus fundadores criaram um império que possui influência ainda hoje em como se faz comédia. Uma das suas criações foi o filme O Clube dos Cafajestes (EUA, 1978), que faz pouco tempo voltou ao catálogo da Netflix;
- Com um título propositalmente conservador, A Arte de Amar (Polônia, 2017), dirigido por Maria Sadowska, conta a história da sexóloga polonesa Michalina Wislocka, que entre muitas coisas, defendia que as mulheres também deveriam ter prazer durante o sexo. Além disso ela também viveu por muito anos uma relação não-monogâmica;
A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio, você precisa continuar em movimento.
Albert Einstein
Life is like riding a bicycle. To keep your balance, you must keep moving.