Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Com certeza uma captura de tela com marcações vale mais que várias explicações no Slack ou e-mail. Por isto costumo enviar muitos screenshots no meu dia a dia e fazê-los de forma eficiente é algo muito importante para mim.
Antes utilizava a tecla nativa de captura de tela do teclado (dica: se você apertar as teclas SHIFT + PrtSc, é possível selecionar somente uma área específica da tela) e depois abria o editor de imagens para fazer ajustes e marcações no screenshot. Só de descrever já fico com preguiça de todo esse trabalho. Mas mesmo assim, ainda era mais rápido do que ficar explicando em texto. Há pouco mais de um ano estou utilizando o software gratuito Flameshot e o processo ficou extraordinariamente mais rápido e profissional. Este é de longe o melhor software de captura de tela para Ubuntu que já testei e neste post vou compartilhar como eu o utilizo.
Como utilizar o Flameshot?
Uma vez iniciado, o Flameshot fica na barra de ferramentas esperando para ser executado. Você pode executá-lo clicando nele ou associando-o a uma tecla de atalho.
Após ser ativado, você seleciona a área que deseja fazer a captura de tela e pode escolher várias opções para adicionar marcações na imagem, como setas, círculos, retângulos, texto, círculos com números (para passo a passo) e marcador (de texto). É possível também desfazer as ações com o botão desfazer ou utilizando o atalho CTRL + Z.
Adicionando um atalho personalizado
Configurei um atalho personalizado para o Flameshot utilizando as teclas CTRL+ALT+P, pois não queria perder a funcionalidade da tecla padrão. Para facilitar a sua execução, já adicionei no atalho o comando da ferramenta especificando em qual pasta ela deve salvar os screenshots:
flameshot gui -p /home/kossmann/Imagens/screenshots
Importante: Se a pasta de destino não existir previamente, o Flameshot não irá funcionar.
Para o Flameshot ficar sempre disponível, é necessário adicioná-lo na inicialização do sistema. Isso pode ser feito pelo seu painel de configurações na aba Geral.
Verifique se você está utilizando a última versão
Nem sempre a última versão do Flameshot está disponível no repositório oficial do Ubuntu, por isso recomendo verificar a página do Github com os lançamentos e talvez você precise fazer o download manualmente dela. Por conta deste problema, descobri que versão disponível no repositório oficial (0.8.3-2) ainda não possuía a funcionalidade de adicionar numeradores, mas isso foi resolvido baixando a nova versão.
Dicas rápidas para usar o Flameshot mais eficientemente
- Aumente a espessura da seta, quadrados e círculos com o roda de scroll do mouse;
- Mude a cor das marcações apertando e segurando o botão direito do mouse;
- Utilize CTRL+Z para desfazer as alterações feitas;
- Aperte ESC para cancelar a captura de tela;
- Use as setas do teclado para mover um pixel a posição da captura de tela na direção desejada.
Limitações do Flameshot
A única funcionalidade inexistente no Flameshot que acredito que iria facilitar bastante minha vida, seria a possibilidade de especificar um tamanho específico para as capturas de tela. Utilizo um tamanho padrão de imagens quando faço screenshots para publicar como capa nos posts do WordPress e toda vez preciso ficar ajustando a largura e altura pixel por pixel até chegar a ele. Esta é uma funcionalidade que outros usuários também desejam, mas infelizmente parece que não está nos planos do autor adicioná-la. Mas, como este é um software de código fonte aberto, pode ser que alguém decida desenvolver esta funcionalidade.
Se você estiver interessado em fazer capturas de tela em vídeo (como a que fiz no início do post), recomendo ler o texto fazendo captura de tela como GIF no Ubuntu.
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