Faísca Mental #12 min leitura

faísca mental substantivo feminino experiência que desperta uma nova ideia; descarga elétrica invisível de muito curta duração entre dois ou mais neurônios. Saindo do forno (meio queimado pois demorei para tirar, mas juro que é só raspar o queimadinho) o primeiro número da lista semanal de sete itens que me geraram uma (ou mais) faísca…

faísca mental

substantivo feminino

  1. experiência que desperta uma nova ideia;
  2. descarga elétrica invisível de muito curta duração entre dois ou mais neurônios.

Saindo do forno (meio queimado pois demorei para tirar, mas juro que é só raspar o queimadinho) o primeiro número da lista semanal de sete itens que me geraram uma (ou mais) faísca mental. Que venham os relâmpagos!

  1. O senso comum é que trabalhando mais se é mais produtivo. Faz algumas semanas me deparei com o slogan “Work Smarter, not Harder” e o texto How To Be More Productive by Working Less jogou mais uma luz em cima do assunto e me fez entender melhor como a noção de produtividade muda de acordo com o tipo de trabalho sendo feito. Mas o principal foi entender como forçar trabalhar mais horas em cima de algo pode na verdade trazer um resultado negativo e acabar gerando mais trabalho.
  2. Também do mesmo autor, The Subtle Art of Not Giving a Fuck, cujo o título já diz tudo.
  3. O TEDTalk The Magic of Not Giving a F*** da Sarah Knight, que agora me faz sempre pensar em qual é o meu fuck budget para qualquer coisa.
  4. Smartphone, uma arma de distração em massa foi uma bela surpresa de leitura, não esperava algo tão pesquisado a respeito de como lidamos com nossa atenção, falando da importância da hiperatenção (deep focus?) para o trabalho e a criatividade.
  5. Ótima entrevista com o André Dahmer (mais conhecido pelos quadrinhos dos Malvados) sobre o fazer artístico, status e, como sempre, humor negro. Alguns trechos interessantes: “A Arte existe para libertar, não para dar status.“,  “[Como você se define?] Um cara que aprende fazendo e errando. Aquilo que costumam chamar de autodidata.” e “O desenho é natural, está em todos nós desde sempre. A prova disso é que todas as crianças do mundo gostam de desenhar (caso análogo ao da música). É uma pena que o sistema educacional nos retire este instrumento de saber e conforto tão cedo. Desenhar é uma maneira de organizar e limpar o inconsciente, como fazem os sonhos. Recomendo para todos o caderno e o violão. Fica mais fácil suportar a vida.
  6. Descobri que tem um clone do Robert Plant cantando no Greta van Fleet. E eu achava que a Dolly já era grande coisa…
  7. Tim Ferris conversou com Darren Aronofsky em seu podcast, sobre processo criativo, inspiração, masturbação, jejum, puzzle boxes japonesas e seu novo filme “Mãe!” (não necessariamente nessa ordem). Fiquei pensando que um ótimo lugar para ter ideias é dentro do ônibus.

Nota mental: Era para ser uma newsletter, mas isso me daria mais trabalho e o objetivo principal é compartilhar, então vai como post mesmo, afinal, feito é melhor que perfeito.

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